A fusão das já de si gigantes Air France e KLM abriu caminho para muitas mais. A British Airways e a Ibéria, por exemplo, já anunciaram o mesmo movimento para se concretizar dentro de um ano. Nas Low Cost, a Clickair, por exemplo, vai deixar cair a marca e juntar-se à Vueling.
E agora, surge a notícia de um relatório de um banco de investimento britânico que lista as companhias que têm mais e menos hipóteses de sobreviver depois do choque petrolífero. Felizmente, a nossa companhia nacional é uma das contempladas na lista das que se safam e, como toda a gente sabe, estes relatórios são como profecias auto-realizadoras.
Parece-me a mim, que sou apenas um leigo e curioso do assunto (e um menino mimado!), que o futuro da TAP irá inevitavelmente passar, em primeiro lugar, pela privatização e, depois, pela fusão com outra integrante da Star Alliance. Já se falou em tempos da Swissair (agora apenas Swiss) e acho que a Lufthansa também poderia ser uma boa candidata… mas eu preferia, de longe, que fosse com a Singapore Airlines. Já estou a imaginar um voo directo Porto-Bali… menino, lá se iam os meus Euros! E, muito importante, sem ter que pagar taxa extra pelas pranchas de surf que, ao contrário da TAP, é a politica praticada pela companhia asiática.
O ponto menos positivo disto tudo será os preços dos bilhetes. A forte competitividade na indústria e a diversidade da oferta tem garantido preços cada vez mais baixos. Mas quando se juntam as comadres… raramente é melhor para o consumidor. A ver vamos.