É preciso uns dias para uma pessoa se ambientar à Índia. Apesar que já ter viajado por vários países que nos parecem muito “diferentes”, esses dias de ambientação são quase obrigatórios.
Mais do que isso, esses dias são necessários para mudar de chip. Do chip Europeu para o Asiático. Do organizado para o desorganizado. Do limpo para o sujo. Do “preço fixo” para a negociação. E, não menos importante, do homo economicus sentado à secretária e mergulhado em post-its e folhas de cálculo que, esperançosamente, lhe possam mostrar um caminho milagroso onde meter o pouco dinheiro e conhecimento que lhe resta (O que é que vais fazer quando regressares? Não sei, pôrra, ainda não sei!)… para o jovem viajante, turista profissional de mochila às costas que sabe sempre o que quer e para onde vai, apesar de estar quase sempre perdido.
Mas depois do chip mudado… mundo! Tudo isto é um verdadeiro desafio aos sentidos e emoções, uns caos organizado com demasiadas facetas para se conhecer em tão pouco tempo.
A Índia deve ser o melhor país do mundo para tirar fotografias. Quando se acha que se sacou a foto do dia, logo vem mais uma imagem, um vestido, um momento, uma cor. Click, click, click! Em Varanasi, passei por um que não tirava o dedo do gatilho. Vai dar, de certeza, para fazer um filme mudo.
É difícil, pelo menos por enquanto, tentar explicar por palavras a intensidade e dimensão do que se vive aqui. Mas, na escala “Adorar vs Detestar”, estou, decididamente, a cair para o lado do “+”.
Mais do que isso, esses dias são necessários para mudar de chip. Do chip Europeu para o Asiático. Do organizado para o desorganizado. Do limpo para o sujo. Do “preço fixo” para a negociação. E, não menos importante, do homo economicus sentado à secretária e mergulhado em post-its e folhas de cálculo que, esperançosamente, lhe possam mostrar um caminho milagroso onde meter o pouco dinheiro e conhecimento que lhe resta (O que é que vais fazer quando regressares? Não sei, pôrra, ainda não sei!)… para o jovem viajante, turista profissional de mochila às costas que sabe sempre o que quer e para onde vai, apesar de estar quase sempre perdido.
Mas depois do chip mudado… mundo! Tudo isto é um verdadeiro desafio aos sentidos e emoções, uns caos organizado com demasiadas facetas para se conhecer em tão pouco tempo.
A Índia deve ser o melhor país do mundo para tirar fotografias. Quando se acha que se sacou a foto do dia, logo vem mais uma imagem, um vestido, um momento, uma cor. Click, click, click! Em Varanasi, passei por um que não tirava o dedo do gatilho. Vai dar, de certeza, para fazer um filme mudo.
É difícil, pelo menos por enquanto, tentar explicar por palavras a intensidade e dimensão do que se vive aqui. Mas, na escala “Adorar vs Detestar”, estou, decididamente, a cair para o lado do “+”.